Entre mim e mim.

>> sábado, 12 de março de 2011


Estou de braços dados com a incoerência cotidiana que vive enquanto tento sobreviver. Quem inventou os padrões morais jamais foram crianças que dizem verdades nuas sem medo de ganhar ou perder. Crescemos aprendendo a nos controlarmos a fim de nos adaptarmos ao meio, ainda posso ouvir minha mãe dizendo “Ingrid não faça isso, é feio”. Perdi brincando de ser criança dizendo sempre o que quis sem medidas ou freios, bebi consequências a longos tragos e embriaguei-me, que me perdoem os ofendidos ainda não tenho doses certas de razão e coração. Que dificuldade de me adaptar a esse meio que se acostumou a brincar de se perder de si. Qual foi a parte da estória que eu perdi? As vezes de tão perdida me sinto diferente, não que eu não tenha aprendido que já não sou mais criança, é que crescer realmente dá muito trabalho, sinto até medo de deixar de ser gente.
Tenho me alimentado do que já é meu e da observação. Sempre chego a mesma conclusão. Não existe ninguém igual a mim e nem por isso sou melhor que alguém assim como ninguém é melhor que eu.

7 comentários:

fragajuliana 12 de março de 2011 às 11:22  

Vc sempre me surpreende! Crescer é um exercício diário e requer muita exaustiva repetição! Ninguém é igual a ninguém! E um viva às diferenças!

Anônimo 12 de março de 2011 às 16:52  

Gata,

Ao lê seu texto, veio em mente um pensamento de victor Frankl que é mais ou menos assim:
"Se a vida é boa, desfrute-a
Se a vida não é, ou não está boa, transforme-a
Se não pode transformá-la, transforme-se"

Efetivamente algumas exigências ou cobranças que recebemos em nossa infância, tende a nos reprimir ou limitar nossas condutas e/ou comportamentos. Todavia, compete a nós escolhermos viver culpando o nosso passado, ou mudarmos nosso futuro.

O rei do reguae, Bob Marley tem um pensamento muito interessante:

"A vida é para quem topa qualquer parada. Não para quem pára em
qualquer topada."

Vamos viver a vida, e não se esqueça:

"Não viva para que a sua presença seja notada,
mas para que a sua falta seja sentida..."

Amanda 13 de março de 2011 às 00:31  

Crescer nunca esteve nos meus planos. Nunca gostei nem de fazer aniversário, pra não ficar mais velha.
Gostaria tanto de ter o aprendizado que se retém ao longo da vida sem precisar virar 'gente-grande'.
E graças a Deus, pequenos ou grandes, somos muito diferentes, pq é isso que tempera a vida. rs

Unknown 14 de março de 2011 às 13:38  
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown 14 de março de 2011 às 13:40  

"Tenho me alimentado do que já é meu e da observação." Linda minha... Exatamente certo... o que voce aprendeu (o que a mamãe ensinou), vai ser o que voce carrega consigo, a sua essencia, se ver diferente não é ruim, na verdade é muito bom, é exatamente isso que te torna gente, e te dá a oportunidade de ser especial... ;)

Victor C. 25 de março de 2011 às 18:27  

Gostei... Sinto muita falta da vida displicente ao se criança.

Alê 29 de março de 2011 às 18:08  

Nossa como está famoso esse blog! :)
Estou no PC da faculdade, descobri hoje que dá pra acessar o blog... porque o resto é bloquiado. Face, orkut e até o site do BBB. Rs!
Quase comprei um celular novo hoje, um motorola desses, tipo o Dext. O meu acho que morreu.
Mas nao rolou, vou adiar a compra. Até lá sem perspectivas de internet :/
Espero que esteja bem :)

Beijo-beijo.

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