Maldita seja

>> domingo, 9 de setembro de 2012

A causa de toda essa dor é também o antídoto. Maldita seja essa droga que se faz necessária e consome os seus sentidos. Promete-se distância, disciplina e paz, mas a abstinência mal consegue medir forças diante da sua presença e a breve cura e alegria que ela traz. Dói a consciência da fraqueza, dói a quebra das promessas feitas pra si em troca de mais doses de momentos divididos. Maldita seja essa droga chamada amores não correspondidos.

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Tênue

>> terça-feira, 29 de maio de 2012



Olhe o questionamento de alguém (a)normal: errada no meio certo ou certa no meio errado? Incompatibilidade, só? Perguntas sem respostas instigam a reflexão, não? Sabe... E lá vai ela refletindo como sempre. Já procurou demais, é hora de achar a sua turma.

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Perdi

>> quinta-feira, 17 de maio de 2012


Perdi amor, estou entregando os pontos, não precisa me ajudar a enrolar a linha até o ponto inicial, no caminho de volta eu me encontro. Perdi amor, sem dramas, nunca fui santo, sabia que era proibido, mas quis sentir a dor sedutora do seu encanto. Perdi amor e mal você sabe que cada abraço seu pôs meu corpo em estado de choque, pude sentir explodir, como se quisesse sair do peito, o coração que por você ainda bate. Perdi amor, devo admitir, queria sorrir contigo, mas tu já tens quem te faça sorrir.

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Entrelinhas

>> terça-feira, 15 de maio de 2012


Tão linda controlando as palavras, os instintos, pensando pra agir, tomada pelo medo de estar se entregando. Tem alguém vendo? Receio! Nem assim perdes o encanto. Você é tão boa nisso que acredita nessa defesa de sentimentos que criou. Ninguém vê o seu lamento, a lágrima oculta escorre por dentro e esconde a expressão de dor. Quem pode te julgar por se preservar? Amor é? Não quero te assustar, mas tem gente sabendo, te vendo, são poucos, só os sensíveis que podem ler pela transparência do seu olhar, e que olhar, não pára de brilhar. Calma não precisa se assustar, percebo mas guardo seu segredo. Amor é?  Entre as linhas da sua fala e a linha dos seus olhos há muito o que ler/observar.

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O presente e a confiança

>> domingo, 6 de maio de 2012


Desde criança ouço que o presente que se ganha não se dá. É fácil compreender esse pensamento uma vez que há todo um contexto para que uma pessoa nos presenteie com algo específico. Como podemos ignorar essa sensibilidade e repassar o que nos foi dado? Não dá! A confiança funciona mais ou menos da mesma forma, tudo bem que não dê para tratá-la como objeto, pois ela é intangível, porém o princípio é o mesmo, pense: Tenho eu o direito de dar a outra pessoa a história que recebi em um ato de confiança? Tenho o direito de compartilhar com outrem aquilo que foi divido comigo de forma totalmente contextualizada, aquilo que não é meu? Há tanta desvalorização das relações interpessoais. Vejo um afastamento emocional que cria pessoas desinteressadas nas outras, autossuficientes e incapazes de compreender o quão peculiar é o processo que faz alguém confiar nelas. Confiar é quase um drama, é a necessidade de dividir o que muitas vezes só você deveria saber, o outro vira uma extensão de nós e se ele não honra essa função, a culpa nunca é dele, é nossa, somos burros, nos remoemos e dói demais. Confiar é um ato de coragem, é heroico desprender-se e acreditar. Valorizar a confiança sendo confiável é um ato de respeito.

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Agradando a Deus já está bom demais

>> quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012



Não dá pra ser amigo de todo mundo, não dá pra agradar a Deus e ao mundo, agradando a Deus já está bom demais, muito do resto tanto faz. O pouco que sobra é a parte solta de mim, que necessito pra compor minhas estórias e me encaixar na deles. Nos prendemos à memórias e por memórias como no jogo onde a imagem só se completa com todas as peças. Como diria Cazuza “eu preciso deles para me proteger”, e preciso. Preciso protegê-los, tê-los, agradá-los sendo quem sou, sem a pretensão burra da unanimidade. Agradando a Deus já está bom demais, o pouco que sobra, os bons, como boas surpresas ele me traz.

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Cor sem cor, fim pro começo.

>> sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O ano novo vem branco e brando, pronto para ser rabiscado, desculpa perfeita para nós que necessitamos ser seres regrados. Seres daqueles que só começam a dieta na segunda ou que preferem começar um novo assunto na próxima página do caderno, mesmo que na anterior ainda tenha espaço. Uma página em branco é possibilidade de recomeço, por isso sempre me questionei a respeito da preferência de grande parte das pessoas aderir trajes da cor sem cor, do fim pro começo.  Seria só um pedido de paz, ou o desejo implícito de virar a página do que foi escrito e começar na seguinte (em branco) o novo e excitante enredo?  Enfim, tudo são suposições, são diferentes interpretações das mensagens emitidas, uma vez que são variadas e subjetivas e que há ruídos nos canais que emitem os sinais das nossas vidas.

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