É Natal gente...

>> sábado, 24 de dezembro de 2011




É Natal gente, se aproximando, daqui a pouco chega aquela sua tia chata enfeitando a mesa com manga, crente que você está amando. É Natal gente vá se arrumando, os parentes que você não vê há um ano estão chegando. É natal gente pare pra ver, 10 pessoas da sua família já fizeram a piadinha do “pavê ou pa cumê”. É Natal gente, não se engane, a sua vó não esqueceu o CD da Simone. É Natal gente e depois de tantos anos seu tio não aprendeu que a ave “piru” é na verdade “peru” mas tá comendo e tá gostando.  É Natal gente e sua tia está dando a sua prima com cara de santa e histórico de piranha como exemplo a ser seguido, e já mandou aquela clássica querendo saber se você já arrumou um namorado ou um marido. É Natal gente, vamos animar, eu sei que depois que Papai Noel parou de existir fica meio difícil, mas não custa tentar. Feliz Natal!

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Amor muda, amor

>> terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Amor muda amor. Amor que surta, que furta o senso que sai do consenso. Amor que cuida, de mãe a pai, amor de amor que por si só se faz. Quem vai explicar o sentimento que cambiou? Quem pode dizer que isso não é mais amor? Só porque o sentido antes atribuído a ele se desvinculou não significa que no sentido novo não caiba amor. Não diga, assim sem saber que acabou, até porque...amor muda, amor.

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Percebo, logo sinto.

>> sábado, 10 de setembro de 2011

"Penso logo existo" e existir não me conforta mais. Estou pensando sobre viver, cheguei a conclusão que, para mim, são coisas completamente diferentes. Aquele relógio existe marcando o tempo da minha existência, diminuitndo em segundos, minutos e horas o tempo que tenho para viver, posso existir estática como o meu relógio só vendo as horas passarem. Para viver preciso estimular os meus sentidos, desafiar meus sentimentos ocultos, redescobrir a minha percepção infinita que limita-se por vezes. Parece complicado mas posso começar com o exercício de fechar os olhos para ver melhor, para ouvir melhor. Quantas coisas consigo ver de olhos fechados, nunca tinha percebido, ou percebia sem dar importância, atribuindo aos meus olhos a função de donos da verdade. A percepção me torna sensível, estou começando a entender, meu Deus parece tão óbvio, talvez seja por isso que muitas vezes tenha me sentido diferente, destoante nessa frieza das relações com o mundo e pessoas. Não vou parar de sentir, de viver, para me adaptar. Percebo, logo sinto. Fecho os olhos, tudo fica mais claro.

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Eduardo e Mônica quer saber?

>> sábado, 11 de junho de 2011

Com esse Eduardo e Mônica da Vivo e essa polêmica toda de plágio lembrei que uma historinha distorcida de Eduardo e Mônica que li há algum tempo na blogsfera.

Eduardo e Mônica
Quer saber?

Eduardo e Mônica é uma das (milhares) de músicas do Legião admiradas por sua beleza e cultuadas pela sagacidade das letras etc. Eu não vou negar que sou louco por vocêêê já fui fã e se duvidar ainda sei cantar Faroeste Caboclo de cor. Mas Eduardo e Mônica, sei não...

A Mônica fazia medicina, um dos cursos mais concorridos do país. Falava alemão e discutia política. Tinha sua própria moto. Pela descrição imagina-se uma mulher independente, confiante, cheia de si. Mas pra mim não era bem assim... Ela tomava conhaque de manhã, ou seja, alcoólatra, e fazia um tipo meio alternativo-revolts falando que gostava de Godard e Rimbaud e pondo tinta no cabelo.

E pior: seduziu um garotinho de 16 anos que ainda jogava futebol de botão com seu avô! Convenhamos. Mônica tinha sérios problemas de autoestima. Óbvio que essa tal festa que o carinha do cursinho do Eduardo o levou não era boa coisa. Provavelmente frequentada por maus elementos. E aliás, não duvido nada que alguém tenha batizado a birita do Eduardo com drogas ilícitas. Ele mesmo disse que não tava legal...

E agora pensa no tipo de garota que iria a um lugar desses. Com certeza não uma menina de família. Mas uma estudante de medicina maluquinha com propensões pedofílicas, por assim dizer. E como futura médica, a Mônica saberia exatamente o que pôr na bebida de alguém para drogá-lo. Longe de mim querer criar polêmica, só um pensamento que me ocorreu agora...

E o pobre Eduardo, menino ingênuo, coitado... Começou a beber, deixou o cabelo crescer e decidiu trabalhar, provavelmente vendendo o tal artesanato que ele e a Mônica aprenderam a fazer juntos. Escultura de arame, anel de coquinho, pulseira trançada, essas coisas.

E aí ela engravidou, os pais do Eduardo deram uma grana pra eles construírem uma casa, criarem a família e quem sabe um pouco de juízo (imagino que essas sejam as palavras do pai do Edu). Mas eu não tenho muita esperança, não. Com dois anos o filho deles já tá de recuperação.. I mean, eu nem sabia que existia recuperação no Jardim II.


Fica aí de lição para todos nós...

Todo o crédito do texto para: outroblogdamary

Para quem, por ventura, não tenha assistido os comerciais da Vivo e da ATL, seguem abaixo.

Eduardo e Mônica - O filme (Vivo) 2011

Eduardo e Mônica (ATL) 2000

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Price Tag

>> quinta-feira, 5 de maio de 2011

     A desvalorização das relações nos coloca atrelados a preços e em exposição em vitrines humanas competindo com objetos. Será que as pessoas também saem de moda? Que medo!
Ainda há coisas importantes na vida que nem o dinheiro, o cheque assinado ou nosso Mastercard podem comprar. 
      Hoje serei breve e o post terminará em música. Um cover de Price tag de Jessie J. Para ter acesso à tradução clique aqui.
 



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Entre mim e mim.

>> sábado, 12 de março de 2011


Estou de braços dados com a incoerência cotidiana que vive enquanto tento sobreviver. Quem inventou os padrões morais jamais foram crianças que dizem verdades nuas sem medo de ganhar ou perder. Crescemos aprendendo a nos controlarmos a fim de nos adaptarmos ao meio, ainda posso ouvir minha mãe dizendo “Ingrid não faça isso, é feio”. Perdi brincando de ser criança dizendo sempre o que quis sem medidas ou freios, bebi consequências a longos tragos e embriaguei-me, que me perdoem os ofendidos ainda não tenho doses certas de razão e coração. Que dificuldade de me adaptar a esse meio que se acostumou a brincar de se perder de si. Qual foi a parte da estória que eu perdi? As vezes de tão perdida me sinto diferente, não que eu não tenha aprendido que já não sou mais criança, é que crescer realmente dá muito trabalho, sinto até medo de deixar de ser gente.
Tenho me alimentado do que já é meu e da observação. Sempre chego a mesma conclusão. Não existe ninguém igual a mim e nem por isso sou melhor que alguém assim como ninguém é melhor que eu.

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DOM

>> terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Se eu pudesse escutar seus pensamentos,

Diria tudo o que você quer ouvir
Você até teria uma noção de perfeição
E eu a segurança do não erro em vão.

Se eu pudesse escutar seus pensamentos
Certeza de que se apaixonaria por mim
O espelho das suas vontades
Refletindo as suas verdades
Reflexo de suas reflexões
Por vezes nem tão certas pra mim.

Se eu pudesse escutar seus pensamentos
Tu não serias meu desafio
E eu, talvez, o miserável trapaceiro do Amor

Mas se seus pensamentos por vezes te iludem
Por que não me enganariam?
Falhas humanas são constantes
Na inconstância do dia-a-dia
Com isso não desejo este dom
Ainda que seja uma velha técnica
Prefiro ler seus olhos 
Escutar seu coração
O melhor livro
O melhor som
Involuntários
Incontroláveis
Incapazes de fingir.

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A nossa calma

>> sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

   Que medo é esse que te contemplas menina, saia dessa paranoia, me diga quem te criastes que buscarei a sua calma, te vejo menina ainda , de alma linda e limpa mas que já trás nos olhos o peso de sua curta vida, o peso da lágrima que brilha espelhando-me e cai explicando a gravidade, não da física que aprendemos no colégio mas da dor que te alimenta e faz seres como tu és, a lágrima que brilha e cai desvendando seus segredos em silêncio.
   Diz pra mim menina, diz pra mim quem te criou, que pesadelo é esse que te causa tanta dor? Que te faz desconfiada, perdida e com medo do amor, que te faz ser metade daquilo que ainda podes ser mas que a vida não deixou.
   Me diga menina, o que você sonhou e eu vou buscar sua calma, o que te fará enfim feliz e lavará a sua alma. Se ao menos você falasse o que sente com a clareza que olhas...
   Dizem por aí que o que os olhos não veem o coração não sente mas soluções vazias de nada lhe preenchem. Leio uma filosofia linda mas que não funciona com gente, não com as sensíveis como tu, talvez com as que fingem que sentem. 
   Seus olhos pequenos ainda brilham de lágrimas que caem doendo sozinhas como tu em letras distorcidas , borradas e molhadas. Me diga o que é preciso menina e buscarei a sua calma.

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