Entre mim e mim.

>> sábado, 12 de março de 2011


Estou de braços dados com a incoerência cotidiana que vive enquanto tento sobreviver. Quem inventou os padrões morais jamais foram crianças que dizem verdades nuas sem medo de ganhar ou perder. Crescemos aprendendo a nos controlarmos a fim de nos adaptarmos ao meio, ainda posso ouvir minha mãe dizendo “Ingrid não faça isso, é feio”. Perdi brincando de ser criança dizendo sempre o que quis sem medidas ou freios, bebi consequências a longos tragos e embriaguei-me, que me perdoem os ofendidos ainda não tenho doses certas de razão e coração. Que dificuldade de me adaptar a esse meio que se acostumou a brincar de se perder de si. Qual foi a parte da estória que eu perdi? As vezes de tão perdida me sinto diferente, não que eu não tenha aprendido que já não sou mais criança, é que crescer realmente dá muito trabalho, sinto até medo de deixar de ser gente.
Tenho me alimentado do que já é meu e da observação. Sempre chego a mesma conclusão. Não existe ninguém igual a mim e nem por isso sou melhor que alguém assim como ninguém é melhor que eu.

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