A nossa calma

>> sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

   Que medo é esse que te contemplas menina, saia dessa paranoia, me diga quem te criastes que buscarei a sua calma, te vejo menina ainda , de alma linda e limpa mas que já trás nos olhos o peso de sua curta vida, o peso da lágrima que brilha espelhando-me e cai explicando a gravidade, não da física que aprendemos no colégio mas da dor que te alimenta e faz seres como tu és, a lágrima que brilha e cai desvendando seus segredos em silêncio.
   Diz pra mim menina, diz pra mim quem te criou, que pesadelo é esse que te causa tanta dor? Que te faz desconfiada, perdida e com medo do amor, que te faz ser metade daquilo que ainda podes ser mas que a vida não deixou.
   Me diga menina, o que você sonhou e eu vou buscar sua calma, o que te fará enfim feliz e lavará a sua alma. Se ao menos você falasse o que sente com a clareza que olhas...
   Dizem por aí que o que os olhos não veem o coração não sente mas soluções vazias de nada lhe preenchem. Leio uma filosofia linda mas que não funciona com gente, não com as sensíveis como tu, talvez com as que fingem que sentem. 
   Seus olhos pequenos ainda brilham de lágrimas que caem doendo sozinhas como tu em letras distorcidas , borradas e molhadas. Me diga o que é preciso menina e buscarei a sua calma.

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